terça-feira, 3 de janeiro de 2012

MULHERES E O MUNDO DOS HOMENS



"A mulher graciosa guarda a honra como os violentos guardam as riquezas."
(Provérbios 11:16)

Já fazem algum tempo que as mulheres estão a cada dia mais querendo seu lugar ao sol, ou melhor querer disputar a cada dia o mesmo direito e espaço que os homens tem (que diga-se de passagem não é lá estas coisas).
E esta transição recebeu o nome durante os anos de: liberação da mulher, regime igualitário, feminismo e outros diferentes rótulos para expressar a mesma conotação.
Mas como um caro escritor escreveu: “durante milênios a participação da mulher na sociedade ocidental representou uma alternativa real ao modo masculino de agir e pensar” (Paulo Brabo)
Pois se nós pararmos para analisarmos os milênios atrás o mundo dos homens sempre foi o mundo das obsessões da testosterona: agressividade, competitividade, dos combates, acumulação compulsiva (de territórios, bens, e parceiros sexuais).
O mundo dos homens sempre foi das conquistas e rivalidades, e portanto dos capitalismos. O domínio da mulher por sua vez era do imponderável como: o amor, silêncio, compaixão a generosidade, expressividade, a pausa, o cultivo, sacrifício. As mulheres cultuavam o afeto enquanto o homem cultuou sempre sua performace.
O homem sempre priorizava os objetivos e as mulheres o relacionamento (observamos isto ainda hoje quando fazemos compras), a postura do homem era a de sair para a guerra, enquanto a mulher abraçava a esperança de que o homem percebesse a idiotice do combate.
O mundo do homem era sair para trabalhar e caçar; enquanto a mulher INFINITAMENTE MAIS PODEROZA E INFLUENTE governava da sua cadeira todas as coisas e faziam com que os homens girassem ao seu redor como as baratas tontas.
As mulheres ao reivindicarem os mesmos direitos dos homens ou seja conquistar seu espaço, estão dando aval as besteiras e idiotices que o homens fazem (querendo serem como eles ou ter os mesmos espaços). E como conseqüência disso, o ocidente sofreu um grande impacto na “biodiversidade” cultural, e o capitalismo voltou pra casa com o braço cheio de troféus.
Não associamos mais a mulher com a feminilidade e por causa e efeito a história e a arte vem sofrendo grande revisões, é difícil identificar algo como “feminino” hoje em nossos dias. Agora a performace está com as mulheres e o afeto com os homens? De acordo com Brabo: “na verdade apenas os homens e seu mundo é que são honrados, mas a maioria das mulheres parece aplacar diante desta insultuosa homenagem... O capitalismo [...] celebra nessa capitulação das mulheres à combatividade masculina [...]. Assim que a mulher caiu na tentação do mundo dos resultados, a oferta de mão de obra dobrou instantaneamente, e o mercado encheu-se de possibilidades e promessas que renderam grandes lucros”. É a mulher não tem tempo de governar (casa, filhos e marido), por sua luta pela independência financeira, a industria infantil cresceu muito e é o maior poder de compras do mercado hoje.
Querer o lugar ao sol, na verdade o que realmente está acontecendo e a perda do lugar da sombra e água fresca, seduzidas por esta conversa as mulheres perderam muitos privilégios inclusive o de zombar do modo como vivem os homens (pois querem ser melhores que eles). Não estou aqui defendendo uma posição machista só estou tentando clarear algumas inquietações. Pois ser mulher não é ser do lar, o mundo já é das mulheres mais a cada dia elas vão conquistando o mundinho dos homens reafirmando que eles estão certos, mas fazem as coisas erradas.

Autor: Israel A. Rocha

Nenhum comentário: